![[:pt]Exposição Olaria Norte de Portugal[:en]Pottery from Northern Portugal[:] @ Museu de Olaria](https://www.museuolaria.pt/wp-content/uploads/2014/10/Capa-Português-ONP-Entrada-Livre-220x300.jpg)
Esta exposição é composta de peças de louça utilitária pertencentes aos mais importantes centros oleiros do norte de Portugal. Este tipo de loiça respeita à olaria destinada aos usos domésticos mais comuns e dava resposta às necessidades familiares. Aqui se encontram, portanto, peças de louça preta, louça vermelha fosca e louça vidrada de Parada de Gatim, Barcelos, Guimarães, Bisalhães, Vilar de Nantes, Selhariz, Pinela, Felgar e Gondar.
Outrora utilizada em todas as casas portuguesas, a louça utilitária começou a cair em desuso a partir da década de setenta do século passado, em detrimento dos utensílios de plástico e de metal.
VISITA VIRTUAL

Exposição recentemente inaugurada no Museu de Olaria, onde a tradição do figurado de Barcelos aliada à inovação se apresenta como elementos da própria cultura e à riqueza das suas raízes, unindo a novidade à tradição.
Assim, numa visita agradável pela exposição, percorremos os novos rumos do figurado de Barcelos, apresentado pelos barristas Carlos Dias, Telmo Macedo, Laurinda “Pias”, Eduardo e Jesus “Pias”, cada um com a sua história de vida neste mundo imaginário, que tão bem preenche esta forma popular artística e criativa, que nos permite desfrutar das suas obras.
![[:pt]Mestres do Barro Negro - Joaquim Alvelos e José Maria Rodrigues[:en]Masters of Black Clay - Joaquim Alvelos and José Maria Rodrigues[:] @ R. Cónego Joaquim Gaiolas](https://www.museuolaria.pt/wp-content/uploads/2022/04/Site-Município-300x187.jpg)
As dobras e torções da Serra de Montemuro, lugar de segredos seculares, guardavam uma antiga comunidade de oleiros que chegou até aos nossos dias. Encravada entre os Rios Douro e Paiva, foi berço de incontáveis mãos que giraram a roda baixa. Nos seus montes, maços e picos de sovar em riste golpeavam a argila encharcada. O chão cravejado de soengas, abertas como entradas de formigueiros, onde fumo e barro se fundiam, resultando num barro negro.
Neste cenário, separados por quase 15 anos, vieram ao mundo José Maria Rodrigues (1906) Joaquim Alvelos (1920). Iniciaram a sua vida profissional ainda em criança – os tempos era outros – no seio familiar, aprendendo o ofício com seus pais. A mudança dos paradigmas de consumo levou-os a empreender, passando da olaria para o figurado. Ainda que nunca tivessem abandonado na totalidade a primeira, destacaram-se e ficaram conhecidos pela segunda. Algo que os levou a percorrerem o país de lés a lés, sendo presença em inúmeros certames de artesanato.
A persistência da memória encerrada nas criações de ambos, traz um universo esquecido para a luz dos nossos dias.
A exposição, Mestres do Barro Negro – Joaquim Alvelos e José Maria Rodrigues, dá-nos a conhecer os obras deste dois memoráveis e derradeiros artistas da cerâmica viseense.
O Museu de Olaria agradece à Dr.ª Alexandra Ribeiro Simões a colaboração na realização desta exposição.
PRODUÇÃO DA EXPOSIÇÃO